Curitiba
04 de março de 2012
Policiais se enganam e torturam jovem com pancadas e choques por mais de cinco horas
O servente de pedreiro Ismael da Conceição, de 19 anos, foi torturado por mais de cinco horas em Curitiba. Levou muitas pancadas, de vários policiais, e choques elétricos. Ele foi confundido com um assaltante. É negro.
A Gazeta do Povo contou o caso com detalhes, a partir de denúncia da OAB. Ele pedalava quando teve a passagem bloqueada por uma viatura da Unidade do Paraná Seguro (UPS):
- “Passou por nós, azar o seu. Cadê a arma?”, perguntou um dos policiais saindo da viatura. Ismael disse que não tinha qualquer arma. Outro policial o derrubou da bicicleta e, com o servente no chão, apertou-lhe a garganta. Outro deu um chute nas costelas e perguntou mais uma vez sobre uma arma.
Em seguida Conceição ouviu insultos racistas. Os policiais foram até sua casa e vasculharam os cômodos. Depois o levaram para mais dois lugares - com mais sessões de tortura.
- A primeira parada foi em um descampado. O servente diz ter identificado cinco policiais, que se alternaram distribuindo chutes, socos e estrangulamento. “Se você contar onde é a boca, a gente te solta”, teria dito um deles.
Conceição acha que o lugar seguinte era um posto policial. Novos torturadores se juntaram ao grupo:
- Também foi submetido a choques no peito, nos genitais e na língua. “Vamos levar ele para a desova”, teria dito um dos homens. Ismael começou a rezar.
Na delegacia, um policial civil disse ao jovem que os PMs haviam desistido dele.
A Gazeta do Povo contou o caso com detalhes, a partir de denúncia da OAB. Ele pedalava quando teve a passagem bloqueada por uma viatura da Unidade do Paraná Seguro (UPS):
- “Passou por nós, azar o seu. Cadê a arma?”, perguntou um dos policiais saindo da viatura. Ismael disse que não tinha qualquer arma. Outro policial o derrubou da bicicleta e, com o servente no chão, apertou-lhe a garganta. Outro deu um chute nas costelas e perguntou mais uma vez sobre uma arma.
Em seguida Conceição ouviu insultos racistas. Os policiais foram até sua casa e vasculharam os cômodos. Depois o levaram para mais dois lugares - com mais sessões de tortura.
- A primeira parada foi em um descampado. O servente diz ter identificado cinco policiais, que se alternaram distribuindo chutes, socos e estrangulamento. “Se você contar onde é a boca, a gente te solta”, teria dito um deles.
Conceição acha que o lugar seguinte era um posto policial. Novos torturadores se juntaram ao grupo:
- Também foi submetido a choques no peito, nos genitais e na língua. “Vamos levar ele para a desova”, teria dito um dos homens. Ismael começou a rezar.
Na delegacia, um policial civil disse ao jovem que os PMs haviam desistido dele.
O comando da polícia reconheceu a prática de tortura e afastou dois suspeitos.
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